"[...] a infância não é apenas, ou sobretudo, uma etapa da vida, algo que transcorre num tempo cronológico e, sucedendo, supera-se. Ela habita sem ser percebida, toda palavra como sua condição, como um sombra, como um resto, como uma diferença não percebida. [...] Assim, a infância se torna não apenas fase para adquirir a palavra; mas sobretudo, estado latente que habita toda palavra pronunciada: a de uma criança, mas também a de um adulto e de um ancião, a de qualquer ser humano. [...] A infância passa como etapa, mas ela sobrevive como infantia." (Kohan, 2010)

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Alguns ganchos no teto e... Voilá


Esta foi uma das minhas primeiras experiências com intervenções no espaço da sala de aula. Posso dizer que foi o início de um ciclo de aprendizagens (minhas) a respeito das aprendizagens dos bebês. A proposta era inserir elementos (que pudessem ser retirados a qualquer tempo) no espaço da sala para a livre exploração dos bebês.
Na concepção de espaço como educador auxiliar (Barbosa e Horn, 2003), os elementos são inseridos na sala de acordo com objetivos específicos. O trabalho do professor não se concentra apenas em atividades (com tempo de duração pré-determinados), mas em planejar este espaço de forma que ele desencadeie aprendizagens.

Nesta primeira experiência, os objetivos eram incentivar a locomoção independente (cada um de acordo com suas possibilidades: caminhando, engatinhando...) e explorar a motricidade fina.



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