Ah, os refúgios... que experiência maravilhosa! A partir de minhas primeiras experiências de construção de refúgios para os bebês, pude presenciar o que relatam Palacios e Paniágua:
Nos primeiros anos, pelo menos até os 3 anos, nunca será demais insistir na necessidade de haver nas salas se aula áreas com pouco tráfego, refúgios indispensáveis para alguns meninos e meninas para os quais é muito cansativo estar sempre no grupo agitado e barulhento” (Palacios, Paniagua, 2007, p.161).
Os refúgios construídos, em um primeiro momento não serviram propriamente para este fim. A casinha das fotos possuia muitos atrativos e outros objetivos além do refúgio que pretendia ser. Aberturas frontais e laterais para permitir a interação entre o lado de dentro e o de fora, figuras de crianças e um espelho em seu interior (identidade) e celofane colorido em algumas das aberturas (experiência sensorial), chamaram a atenção das crianças, provocando um grande fluxo ao redor da casinha. Passada a curiosidade da exploração inicial, a casinha continuou em nossa sala. Nos dias (e meses) que se seguiram, ela pode servir como refúgio para os bebês que queriam ler um livro ou brincar de forma mais reservada, ou mesmo esconder-se, desfrutando de momentos mais reservados, como citam os autores.